Somente na última semana, o grupo Estado Islâmico, que proclamou um califado entre a Síria e o Irã, matou 803 soldados pró-governo de Bashar al-Assad, de acordo com a Agência Efe. Segundo o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos), esta foi a maior baixa para as forças sírias desde o início do conflito em 2011.
Agência Efe
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A ONG afirmou que as tropas sírias morreram em choques contra grupos islamitas, como o Estado Islâmico e a Frente al Nusra, filial da Al-Qaeda na Síria. Damasco não confirmou as mortes.
Somente no campo de gás de Sha'er, na província central de Homs, tomado pelo Estado Islâmico, 321 soldados teriam falecido em combate. O OSDH acrescentou que outros morreram em ataques a postos de controle e instalações militares. O Estado Islâmico também sofreu ao menos 40 baixas.
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O OSDH informou hoje que seis crianças de uma mesma família morreram em Aleppo, no norte do país, e outras três em ataques aéreos em outras zonas.
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Segundo o observatório, três meninas e três meninos da família Moslem morreram ontem em bombardeios contra a aldeia de Wahchiye, no norte da província de Aleppo, quase toda sob controle dos insurgentes.
A guerra na Síria deixou mais de 170 mil mortos em três anos e obrigou mais de nove milhões de pessoas a fugir de suas casas.
(*) com agências