Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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A polícia do Equador prendeu nesta quinta-feira (07/09) mais seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do candidato a presidente Fernando Villavicencio, crime ocorrido em 9 de agosto, em Quito.

Segundo o Ministério Público, foram executados quatro mandados de prisão nos centros de reabilitação social de El Inca, em Quito, e Cotopaxi, em Latacunga. Além disso, outras duas pessoas foram detidas no sul de Quito.

“As diligências e a investigação sobre esse caso continuam. O Ministério Público recomenda que atores políticos e cidadãos sejam prudentes com o manejo de informações, pois tirar conclusões precipitadas provoca confusão e desinformação”, alertou o órgão por meio das redes sociais. 

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O Ministério Público não divulgou detalhes sobre os suspeitos, e também ainda não se sabe quem ordenou o homicídio de Villavicencio, candidato que se tornou conhecido por denunciar casos de corrupção e infiltração do narcotráfico quando atuava como jornalista.

Crime contra candidato a presidente, ocorrido em 9 de agosto, já tem 12 suspeitos detidos; Ministério Público não divulgou detalhes sobre as prisões

Twitter/Fiscalía Ecuador

Ministério Público não divulgou detalhes sobre os suspeitos

Logo após o crime, a polícia equatoriana prendeu seis colombianos por suspeita de envolvimento no homicídio.

O assassinato do candidato ocorreu 11 dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, em 20 de agosto, liderado pela esquerdista Luisa González (33,6%), apoiada pelo ex-mandatário Rafael Correa, e pelo conservador Daniel Noboa (23,5%). Christian Zurita, que substituiu Villavicencio, ficou com 16,4% dos votos.

O segundo turno está marcado para 15 de outubro, e as pesquisas apontam uma disputa acirrada entre González e Noboa. 

(*) Com Ansa