Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O poder Executivo da União Europeia alertou nesta segunda-feira (13/03) que é preciso “fazer de tudo o que for possível” para evitar novas mortes de imigrantes no Mediterrâneo.

A declaração chega na esteira do naufrágio que deixou ao pelo 79 mortos, incluindo 33 menores de idade, na costa de Cutro, no sul da Itália. O episódio ocorreu no final de janeiro, horas após 30 pessoas desaparecerem no afundamento de um barco à deriva no litoral da Líbia. 

“A ideia de que cada vida perdida no mar é demais e que precisamos fazer de tudo o que for possível para evitar que isso ocorra novamente está sempre nos pensamentos da presidente”, disse Dana Spinant, porta-voz da chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. 

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Spinant havia sido questionada por jornalistas sobre o naufrágio do último domingo (12/03), que ocorreu a cerca de 100 milhas náuticas da costa da Líbia. No momento em que o deslocados internacionais eram transferidos para um navio mercantil, o barco virou, jogando as pessoas na água. 

Declaração do poder Executivo do bloco europeu chega na esteira de um novo naufrágio no Mediterrâneo

Wikimedia Commons

Declaração chega na esteira do naufrágio que deixou ao pelo 79 mortos

Das 47 pessoas a bordo, 30 desapareceram no mar, enquanto o restante foi resgatado com vida, sendo que 15 irão para a Itália e dois feridos para Malta. 

Após a tragédia, a Comissão Europeia prometeu enviar novos barcos de patrulha à Líbia para permitir que o país monitore sua área de busca e socorro no Mediterrâneo Central.

“Não posso dar prazos, mas vemos claramente que existe a necessidade de reforçar a capacidade da Líbia”, afirmou o executivo da União Europeia.

A Guarda Costeira italiana, que coordenou o resgate do barco, disse que a operação ocorreu fora da sua área de responsabilidade, após a “inatividade dos outros centros nacionais de socorro marítimo da região”.

(*) Com Ansa.