As lideranças extremistas foram “devastadas” na última década, mas a ameaça da Al Qaeda ainda existe, disse em discurso nesta sexta-feira (09/09) a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, às vésperas do aniversário de dez anos dos ataques de 11 de Setembro.
Segundo ela, o grupo extremista está por trás das ameaças “verossímeis” de novos ataques aos Estados Unidos neste domingo (11/09), ameaças estas que não foram confirmadas e estão sendo investigadas.
“Praticamente todos os principais associados [da Al Qaeda] perderam agentes-chaves, inclusive o número dois da organização [Atiyah Abd al-Rahman], morto no mês passado”, declarou Hillary, em Nova York.
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“Mas temos que ser claros a respeito da ameaça remanescente. Cidades como Londres, Lahore [Índia], Madri e Mumbai foram atacadas desde o 11 de Setembro. Recentemente, Abuja [na Nigéria] entrou nesta lista. Milhares de inocentes, a maioria deles muçulmanos, foram mortos”.
Hillary também citou “relatos específicos e críveis, mas não confirmados” de uma tentativa de novos ataques da Al Qaeda em Nova York e Washington neste final de semana. As duas cidades serão visitadas pelo presidente Barack Obama nos eventos programados para domingo.
Uma fonte não identificada também disse à agência Reuters que as ameaças detectadas pelas autoridades americanas têm relação com Ayman al-Zawahiri, que substituiu Osama Bin Laden no comando da Al Qaeda.
Horas antes, o Departamento de Segurança Interna americano havia emitido um comunicado confirmando a suspeita, mas sem dar detalhes.
As medidas de segurança foram elevadas principalmente em Nova York, onde a polícia tem reforçado a segurança em balsas, túneis, pontes e marcos da cidade. Segundo as agências de notícias, as autoridades estão atrás de três suspeitos que teriam entrado nos Estados Unidos em agosto, e informações coletadas pela inteligência americana no Paquistão citava a possibilidade de bombas sendo plantadas em carros nova-iorquinos.
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