As manifestações de centrais sindicais e organizações sociais, realizadas nesta terça-feira (10/05), contra o impeachment da presidente brasileira, Dilma Rousseff, repercutiram na imprensa internacional
A emissora multiestatal Telesur falou sobre o bloqueio de rodovias em sete estados e citou as paralisações convocadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O veículo ressaltou que as organizações utilizaram as redes sociais para convidar “os cidadãos para expressar seu contundente repúdio às ações que impulsiona a direita desse país”.
O jornal argentino Pagina 12 também destacou os bloqueios em rodovias e mencionou os dizeres de cartazes de manifestantes no Rio de Janeiro nos quais se lia “não ao golpe”.
Mencionando os protestos realizados em Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a publicação destacou que o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), além de reivindicar a suspensão do impeachment contra a mandatária, pede a realização da reforma agrária no país.
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O jornal britânico The Guardian, por sua vez, publicou uma foto das manifestações do MST em Brasília em matéria sobre a reversão da decisão que anulou as sessões da Câmara dos Deputados entre 15 e 17 de abril e afirmou que “o processo de impeachment tem sido preenchido com curvas dramáticas”.
O norte-americano The New York Times publicou um vídeo sobre as manifestações ao longo de um texto sobre a decisão de Waldir Maranhão. De acordo com o periódico, “a confusa mudança de rumo foi somente o último estágio de uma crise política que tem hipnotizado e confundido a nação mais populosa da América Latina”.