A Argentina não terá embaixadores na Venezuela, Nicarágua e Cuba, onde ficará representada apenas por encarregados de negócios. A decisão é uma demonstração do novo rumo da política internacional escolhido pelo presidente Javier Milei, como informou nesta terça-feira (19/12) o portal argentino Infobae.
Nenhum dos três presidentes desses países, Nicolás Maduro ´[Venezuela], Daniel Ortega [Nicarágua], e Miguel Díaz-Canel [Cuba], foi convidado para a posse do novo mandatário argentina, em 10 de dezembro, o que provocou, entre outras consequências, a decisão do líder nicaraguense de retirar o embaixador de Manágua em Buenos Aires.
“Diante de reiteradas declarações e expressões dos novos governantes, o governo decidiu remover seu embaixador, companheiro escritor e comunicólogo, Carlos Midence”, anunciou o chanceler da Nicarágua, Denis Moncada.
Ainda não se sabe se Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel repetirão a estratégia de Ortega.
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Governo Milei tem ordens para rechaçar Cuba e Nicarágua em organismos multilaterais
Ainda segundo o portal, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, já tem instruções presidenciais para que o país vote contra a Nicarágua na Organização dos Estados Americanos e condene Cuba nos organismos multilaterais de direitos humanos.
De acordo com o Infobae, a nova direção da política internacional argentina também se refletirá em uma relação menos próxima com os governos do Brasil, Colômbia e México em relação ao predecessor de Milei, Alberto Fernández.
(*) Com Ansa e Sputniknews