Sábado, 17 de maio de 2025
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O Foro de São Paulo, grupo que reúne diversos partidos da América Latina e Caribe, realiza na próxima semana, entre 26 de junho e 02 de julho, o 26º encontro da articulação em Brasília, na capital do Brasil. 

São esperados representantes de 150 partidos da região que fazem parte do grupo. Fundado em 1990, o Foro de São Paulo recebeu esse nome em alusão à sede do seu primeiro encontro, que ocorreu em julho daquele ano na capital paulista. 

“Integração regional para avançar a soberania latino-americana e caribenha” é o lema do encontro que volta de forma presencial pela primeira vez após quatro anos. De acordo com a organização do evento, ele tem como propósito a “necessidade” de construir a integração entre os países latino-americanos e caribenhos. 

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Além disso, o Foro defende que é preciso proteger “nossa natureza, povos e soberania”, assim como “lutar contra os efeitos do neoliberalismo em nossa região”. O 26º encontro acontece no momento de vitórias progressistas na região latino-americana e caribenha, mas também de “luta dos povos”.

Com isso, é convocada as forças progressistas, populares e de esquerda a “se reunirem para refletir e discutir nossos desafios e rumos”.

Segundo a secretária executiva do Foro de São Paulo, Mônica Valente, o evento tem como objetivo “aprofundar” o debate estratégico, político e de soberania da América Latina e Caribe. 

“Há quatro anos que o Foro de São Paulo não se reúne presencialmente. Esse encontro é um debate de ideias muito forte, […] pois o Foro já nasce com uma matriz de várias origens dentro da política latino-americana e caribenha e busca respeitar a soberania dos povos através das suas lutas”, disse Valente durante coletiva de imprensa.

Sob o lema 'Integração regional para avançar a soberania latino-americana e caribenha', evento ocorre entre 26 de junho e 02 de julho após importantes vitórias eleitorais progressistas na região

Reprodução

26º encontro do Foro de São Paulo será na capital brasileira, com 150 partidos da região confirmados

O 26º encontro conta com uma programação extensa: a primeira atividade é o seminário que irá debater os desafios dos governos progressistas na atualidade; ainda terá encontro de mulheres, jovens e a mesa de discussão sobre as plataformas digitais e as lutas dos movimentos sociais.

Também terá a participação de ao menos 120 partidos de diversas regiões do mundo, como da Europa, Ásia e África. Esses representantes irão acompanhar a programação como convidados. 

De acordo com a secretária de Relações Internacionais do PCdoB, Ana Prestes, essas legendas tem relações políticas com o Foro e “buscam intercâmbios e trocas de ideias” com a articulação e os movimentos sociais.

“O Foro é um tema que está no debate político na região e mostra sua relevância no conjunto de partidos e de movimentos sociais que se debruçam nos desafios da América Latina e Caribe. Justamente por sua importância, ao longo de tantos anos, ele vem atraindo atenção de partidos de outras partes do mundo”, afirmou.

Ainda não está confirmada a presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do encontro. No entanto, há uma expectativa de que o mandatário possa aparecer no evento.