O governo de Israel aprovou neste domingo (15/02) um plano de incentivo à migração de judeus para o país, com foco em atrair judeus da França, da Bélgica e da Ucrânia. O plano, que vai custar cerca de 46 milhões de dólares aos cofres israelenses, foi aprovado horas depois do ataque a uma sinagoga em Copenhague, na Dinamarca, em que um vigia judeu foi morto.
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“Queremos dizer às pessoas judias, aos nossos irmãos e irmãs: Israel é o nosso lar. Estamos nos preparando e clamando pela imigração de judeus europeus. Quero dizer aos judeus na Europa e em qualquer lugar do mundo: ‘Israel é o lar de todo judeu’”, declarou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu antes da aprovação do plano. “Aos judeus da Europa e de todo o mundo: Israel está esperando vocês de braços abertos”.
Agência Efe
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (centro) durante reunião semanal de seu gabinete neste domingo (15/02)
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“O governo confere grande importância à realização do potencial do considerável aumento de solicitações telefônicas sobre a possibilidade de imigração desde França, Bélgica e Ucrânia. Baseado no entendimento de que uma integração bem-sucedida é condição para mais imigração, o plano inclui três níveis: incentivar a imigração, fortalecer e adaptar processos de integração e assistência especial para imigrantes de áreas de emergência”, esclareceu comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
Ataques na Dinamarca
Dois tiroteios entre a tarde de sábado e a madrugada de domingo deixaram duas pessoas mortas e cinco feridas em Copenhague, na Dinamarca. Durante o primeiro ataque, contra um centro cultural onde era realizado um seminário sobre blasfêmia, um homem morreu e três agentes ficaram feridos. O evento contava com a presença do artista sueco Lars Vilks, ameaçado por grupos islamitas após desenhar Maomé como um cachorro.