Segundo Jorge Solla, o ato é uma tentativa de Bolsonaro de “promover pessoalmente” seu terceiro filho sem que ele seja qualificado para o cargo. Isso violaria, segundo a petição, os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa. A concretização da nomeação depende da aprovação do Senado Federal.
Na última sexta-feira (26/07), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o Brasil enviou aos Estados Unidos a indicação de Eduardo como embaixador em Washington, o posto mais importante da diplomacia brasileira. O processo é conhecido como agremént, quando um país envia ao governo de outra nação o nome daquele que quer nomear como seu representante naquele local.
'Não estava sabendo, mas fico feliz com indicação'
Na terça-feira (30/07) o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “não sabia” da indicação de Eduardo à embaixada do Brasil em Washington, mas disse que está feliz com a escolha, pois “conhece” o filho Bolsonaro e acha que ele é um “jovem brilhante”.
“Eu conheço o filho dele, e eu considero que o filho dele é extraordinário, um jovem brilhante, incrível, estou muito feliz pela indicação”, disse. Trump ainda afirmou que a escolha não é nepotismo pelo fato de que Eduardo “ajudou muito na campanha” presidencial de 2018.