Sábado, 17 de maio de 2025
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A cerimônia de posse do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, neste domingo (01/01), teve entre seus destaques uma quebra o protocolo na hora da assinatura do termo de posse.

O presidente rechaçou a oferta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e tirou do bolso uma velha caneta, com a qual assinaria o documento protocolar, mas não antes de contar a história daquele instrumento.

“Eu estou vendo aqui o ex-governador do Piauí, o companheiro Wellington [Dias], eu queria contar uma história. Em 1989, eu estava fazendo comício no Piauí. Foi um grande comício, depois fomos caminhar até a igreja São Benedito. Ao terminar o comício, um cidadão me deu esta caneta e disse que era para eu assinar a posse, se eu ganhasse as eleições de 1989”, recordou Lula.

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“Eu não ganhei as eleições de 1989, não ganhei em 1994, não ganhei em 1998. Em 2002, eu ganhei as eleições e, quando cheguei aqui, tinha esquecido a minha caneta e usei a do senador Ramez Tebet”, continuou o presidente, lembrando que, naquela ocasião, quem o salvou daquele erro foi o pai de Simone Tebet, sua adversária no primeiro turno eleitoral, aliada no segundo turno e ministra do Planejamento deste novo governo.

Presidente contou que havia perdido o presente, por isso não a utilizou em 2002 nem em 2006, e que dedicava a assinatura desta vez ao povo piauiense

Reprodução YouTube

Lula assinando o termo de posse do seu terceiro mandato presidencial

“Em 2006, assinei com a caneta aqui do Senado. Agora, eu encontrei a caneta. E essa caneta aqui, Wellington, é uma homenagem ao povo do Piauí”, contou Lula, que terminou a história assim, sob aplausos, enquanto assinava finalmente o termo de posse e se tornava, oficialmente, Presidente da República.

Lula assumiu o cargo pela terceira vez, tornando-se o governante com mais tempo de mandato garantido pela via democrática – ele só é superado por Getúlio Vargas, que exerceu o poder como ditador por alguns anos, e pelo imperador Dom Pedro II, último a governar o país antes a proclamação da República.