O comandante-geral das forças militares da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o general brasileiro Paul Cruz, disse ontem (25/11) que o contingente poderá ser reduzido após a posse do próximo presidente haitiano, caso não ocorra nenhum problema no processo do novo governo. A ideia é que as forças, hoje com cerca de 9 mil homens, passem a ter os mesmos 7 mil militares de antes do terremoto de janeiro deste ano.
Segundo ele, depois da posse do próximo presidente, em fevereiro de 2011, serão feitas avaliações sobre a situação do país, em relação à estabilidade e ao funcionamento das instituições locais, para que seja tomada a decisão da retirada parcial ou não do efetivo. “Essa redução, a princípio, significa voltar aos níveis anteriores ao terremoto. Depois segue-se conforme a evolução da segurança e da estabilidade do país”, disse o general.
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Quanto à saída total da Minustah do Haiti, o general disse que a retirada terá que ser gradual e que qualquer presidente que assuma o governo no país caribenho terá interesse em manter a força de paz das Nações Unidas.
De acordo com o comandante, o objetivo da Minustah é apoiar o governo para que a sociedade haitiana possa desenvolver suas instituições de Estado. Para o general, neste momento a presença das tropas ainda é necessária. “Nós precisamos sair do país um dia. Mas agora nossa saída não é recomendável”, disse o general.
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