Terça-feira, 20 de maio de 2025
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A América Latina, um dos principais celeiros do mundo, pode “alimentar mais gente”, afirmou nesta terça-feira (25/10), em Buenos, Aires o alto representante da União Europeia (UE) para as Relações Internacionais, Josep Borrell. Ele também mencionou as negociações de um Acordo de Livre-Comércio entre o Mercosul e a UE. Ambos devem empreender um esforço conjunto “até o fim do ano” para concluir o acordo, “de importância estratégica. Os problemas que ainda persistem dever ser identificados.”

Com a guerra na Ucrânia tendo causado “ondas de choque nos preços dos alimentos e da energia, a América Latina pode alimentar mais pessoas, pode continuar a produzir mais alimentos e também fornecer energia, e nós (europeus) podemos fornecer tecnologia e capital”, declarou Borrell.

A Argentina, em particular, fornece uma série de bens “muito importantes para a Europa e para o mundo, e pode fazer ainda mais”, principalmente em matéria de “bens agroalimentares, com sua superfície e a sua enorme capacidade de produção”, acrescentou o alto representante da UE.

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Borrell enfatizou a importância de a Europa trabalhar lado a lado com a América Latina: “Muitos problemas podemos resolver melhor juntos”, assinalou durante entrevista coletiva no Palacio San Martín, sede protocolar da chancelaria argentina.

Alto representante da UE para Relações Internacionais enfatizou importância da Europa trabalhar com América Latina: 'muitos problemas podemos resolver juntos'

Twitter/Josep Borrell Fontelles

Alto funcionário espanhol lidera delegação de chanceleres da UE que irá se reunir na quinta-feira (27/10) na capital argentina

“A China é o principal parceiro comercial de todos os países latino-americanos, mas nós (UE) investimos mais”, defendeu o alto representante, frente ao poder comercial chinês.

O alto funcionário espanhol lidera a delegação de chanceleres da UE que irá se reunir na quinta-feira (27/10) na capital argentina com seus pares da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Em 2020, a comissão de especialistas criada pelo governo francês para avaliar os impactos ambientais e sanitários do acordo Mercosul-União Europeia concluiu que ele pode acelerar o desmatamento na América do Sul e não oferece garantias suficientes de combate às mudanças climáticas.