O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou nesta segunda-feira (14/09) uma reunião de emergência para abordar a “guerra do lançamento de pedras e bombas incendiárias em Jerusalém”, de acordo com um comunicado do governo israelense.
Marcada para esta terça-feira (15/09), a reunião contará com a presença de oficiais da alta cúpula de defesa de Israel e ministros da Segurança Pública, Justiça, Transporte e Defesa.
Segundo o governo, Netanyahu “vê com muita gravidade” o lançamento de pedras e bombas incendiárias em cidadãos israelenses e que pretende combater o fenômeno “com todos os meios, incluindo o aumento de punições e de coerção”.
Agência Efe
Benjamin Netanyahu declarou nesta segunda-feira (14/09) que vê os confrontos recentes em Jerusalém “com muita gravidade”
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A medida veio após cerca de 100 pessoas ficarem feridas com a entrada de forças israelenses neste domingo na mesquita de Al-Aqsa, uma das mais sagradas para o islã, situada na Esplanada das Mesquitas. Houve confrontos entre a polícia e muçulmanos dentro do local, com o uso de bombas de gás lacrimogêneo, rojões e pedras.
Segundo informações adquiridas pelo serviço de inteligência, muçulmanos reunidos na mesquita se preparavam para causar “distúrbios” durante o Rosh Hashaná, ano-novo judaico, celebrado desde domingo (13/09).
Na noite de domingo, um israelense morreu em um bairro de Jerusalém após perder o controle do veículo. Investigações da polícia apontaram que a causa do acidente teria sido um apedrejamento. Diante das denúncias, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, afirmou que “não permanecerá de braços cruzados perante estes ataques”.
Agência Efe
Policial pega pistola em meio a enfrentamento com palestinos nos arredores da mesquita de Al-Aqsa