Dois agentes da Guarda Civil espanhola morreram hoje (30) por causa da explosão de um carro-bomba ocorrida pouco antes das 14h (9h de Brasília) nas imediações de um quartel da Guarda Civil no município de Calvía. Várias pessoas ficaram feridas.
Segundo as primeiras investigações, a explosão foi causada por uma bomba colocada embaixo de um carro patrulha e as vítimas fatais são os agentes que estavam dentro do veículo.
A zona da explosão se encontra a apenas 500 metros de uma praia em uma zona de muito turismo internacional, segundo o jornal El País, e a poucos quilômetros do Palácio de Marivent, onde a família real passa as férias de verão.
A explosão de hoje é o segundo atentado terrorista em pouco mais de 24 horas, depois da detonação de uma caminhonete-bomba contra o quartel-residência da Guarda Civil em Burgos, atribuída à ETA, que deixou ontem mais de 60 feridos e grandes prejuízos materiais. Nenhum grupo se responsabilizou pelo atentado até agora.
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O atentado coincide com o 18º aniversário de outros cometidos em Mallorca com carro bomba pelo então membro do ETA, José Luis Urrusolo Sistiaga, condenado a 41 anos de prisão.
Saídas fechadas
Portos comerciais e desportivos e aeroportos da ilha Mallorca foram fechados pelas forças de segurança do Estado, em uma operação denominada “jaula”, que tem como objetivo evitar a fuga dos terroristas.
As forças de segurança espanholas estavam há uma semana em alerta máximo diante da possibilidade de que o ETA cometesse um atentado. O grupo terrorista roubou na França três caminhonetes, uma das quais pode ser a utilizada no atentado contra o quartel de Burgos.
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