O novo partido de Ehud Barak, que na segunda-feira (17/01) renunciou como líder do Partido Trabalhista israelense, terá quatro Ministérios no Governo presidido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O acordo foi firmado após longas negociações na noite de segunda-feira para chegar a um pacto político que substituísse o que o Likud tinha com o Partido Trabalhista, informou hoje o jornal israelense Ha'aretz.
Leia mais:
Ministro da Defesa de Israel abandona Partido Trabalhista para criar nova legenda
Bloqueio a Gaza é castigo coletivo injustificável, diz relator da ONU
Após Netanyahu: cerco se fecha para as comunidades árabe-palestinas
Grupos armados de Gaza retomam lançamento de foguetes contra Israel
Temendo ofensiva, Hamas pede a grupos militantes de Gaza que interrompam ataques a Israel
A criação do “Independência”, que por enquanto é apenas um grupo parlamentar de cinco deputados mas que no futuro será transformado em um partido, contará com as pastas de Defesa – que seguirá sendo ocupada por Barak – e as de Infraestrutura, Minorias e Agricultura.
Trata-se de Ministérios antes ocupados pelo Partido Trabalhista e dos quais renunciaram na segunda-feira os três ministros que não passaram à nova formação.
A renúncia de Barak, segundo ele para evitar as constantes críticas internas de deputados mais identificados com a esquerda, deixou o Partido Trabalhista em uma grave crise e na difícil busca por um novo dirigente.
Pesquisas realizadas nas últimas horas indicam que, se houvesse eleições imediatamente, o partido Independência obteria três deputados e o Trabalhismo, seis, ou seja, em conjunto quatro menos que na atual legislatura.
Os novos ministros de Netanyahu só poderão ocupar seus cargos assim que as renúncias de seus antecessores entrarem em vigor, o que acontecerá na quarta-feira.
Ze'ev Elkin, negociador do pacto pelo Likud, o partido de Netanyahu, explicou ao Ha'aretz que o anterior acordo com o Partido Trabalhista “serve de base” nas negociações com o Independência.
“Seu objetivo é manter o maior número de cláusulas possíveis do anterior acordo, e o nosso é reduzi-las”, acrescentou Elkin.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL