O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que é sul-coreano, condenou o confronto desta terça-feira (23/11) entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, mas o presidente do Conselho de Segurança declarou que o tema não será abordado na reunião do dia.
“Não foi solicitada nenhuma reunião a respeito”, afirmou o embaixador britânico, Mark Lyall Grant, atual presidente do Conselho de Segurança da ONU.
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Na terça-feira, os debates do órgão serão dedicados à situação do Oriente Médio e à pirataria na Somália.
Ao mesmo tempo em que começava a sessão do Conselho, o porta-voz da secretario-geral da ONU, Martin Nesirky, emitiu um comunicado no qual Ban expressava “profunda preocupação” com o choque militar entre as duas Coreias.
“O ataque é um dos mais graves incidentes ocorrido desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53)”, declarou o secretário-geral no texto.
Antes de ocupar o cargo na ONU, Ban Ki-moon foi ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul. Hoje, insistiu que as diferenças entre Pyongyang e Seul devem ser resolvidas “de maneira pacífica e por meio do diálogo”.
“O secretário-geral transmitiu sua mais profunda preocupação ao presidente do Conselho de Segurança”, acrescentou o porta-voz.
OTAN e Europarlamento
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também condenou os eventos, que chamou de “ataque” norte-coreano contra o sul.
“A OTAN condena firmemente o bombardeio por parte da Coreia do Norte a uma ilha sul-coreana e as perdas que aconteceram. A organização acompanhará de perto os eventos com muita atenção”, disse a porta-voz da aliança militar ocidental, Carmen Romero, à agência de notícias espanhola Efe.
Já o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, expressou em plenário sua “profunda preocupação” com o confronto e fez um apelo para que se evite mais perdas de vidas humanas.
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