Sábado, 17 de maio de 2025
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Diante da morte de soldados por conta de divergências culturais, problemas mentais e infiltração de insurgentes nos corpos de segurança, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) recomendou nesta segunda-feira (13/08) que autoridades do Afeganistão “revisem” os processos de recrutamento de suas Forças Armadas. O anúncio surge após a confirmação de que ataques de membros do Exército do país contra tropas aliadas já mataram 37 soldados estrangeiros em 2012.

 

Exigência surge dias após soldados afegãos matarem membros da missão aliada

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Em entrevista coletiva em Cabul, Günter Katz, porta-voz da missão da Otan no país precisou que já ocorreram 27 ataques de policiais e militares afegãos contra soldados da Otan. Entre os fatores que teriam desencadeado os eventos estão disputas e desacordos verbais entre as partes.

Para Katz, essa “revisão” do processo de recrutamento das forças afegãs deveria incluir exames médicos, mentais, biométricos e análise de referências sobre o candidato. Somente assim, poderia ser reduzido o número de incidentes armados.

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Há uma semana seis soldados americanos morreram em dois ataques de militares afegãos na província de Helmand. As tropas internacionais começaram a deixar o país em julho de 2011 e a transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e à polícia do país.

A Otan prevê a retirada de suas tropas em 2014 e seu argumento é de que esta é uma das fases mais sangrentas da guerra afegã desde a invasão dos Estados Unidos a queda do regime talibã.