O Parlamento do Reino Unido rejeitou nesta segunda-feira (28/10) a moção apresentada pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, para a realização de eleições antecipadas, em 12 de dezembro.
A decisão é mais uma derrota para o premiê britânico, que tentou obter apoio de dois terços dos parlamentares. O voto da oposição trabalhista impediu Johnson de atingir o quórum necessário.
Ao todo, 299 parlamentares apoiaram as eleições antecipadas e 70 foram contra, mas o líder conservador precisava de 434 votos para a moção passar. A rejeição ao pedido acontece no mesmo dia em que a União Europeia anunciou o adiamento da saída do Reino Unido do bloco, o chamado Brexit.
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Além disso, mais cedo, Johnson enviou uma carta a Bruxelas pedindo que não haja nenhum extensão adicional além de 31 de janeiro de 2020.
UK Parliament/Flickr
Ao todo, 299 parlamentares apoiaram as eleições antecipadas e 70 foram contra, mas o líder conservador precisava de 434 votos
“Se o Parlamento resistir e não adotar a moção, quero pedir aos Estados membros da UE que esclareçam que uma extensão adicional após 31 de janeiro não será possível”, escreveu ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
No documento ele ainda confirma a aprovação formal do Reino Unido à extensão flexível, mas a define como “indesejada” e fala em “imposição ao governo contra sua vontade”.
*Com ANSA