O PCC (Partido Comunista de Cuba) comemorou no sábado (03/10) os 50 anos da eleição de seu primeiro Comitê Central e também a criação do jornal oficial Granma, em um artigo intitulado “Quatro sucessos, um diário”.
Luis González/Granma
Foto de arquivo mostra Fidel Castro na primeira reunião da sede do Granma, onde ficava o extinto jornal Hoy
Na edição de aniversário, o Granma resenhou a cerimônia de celebração de meio século de existência, que foi presidida pelo número dois do PCC, José Ramón Machado Ventura e pelo primeiro vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, entre outras personalidades.
Ventura lembrou aquele “memorável” 3 de outubro de 1965, quando em um ato realizado no teatro Karl Marx de Havana, o então Partido Unido da Revolução Socialista passou a ser chamado de Partido Comunista de Cuba.
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Além disso, lembrou como o ex-presidente Fidel Castro, à época, líder do PCC, leu a histórica carta de despedida do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, escrita antes de partir para a Bolívia, e falou sobre a fundação do Granma, “insubstituível meio de informação, ensino, ideologia e cultura”.
“Nos sentimos legitimamente orgulhosos de nosso órgão oficial” por contribuir para defender a Revolução. O 'Granma é necessário hoje e vai continuar sendo no futuro”, afirmou Ventura.
No sábado, fundadores e diretores do jornal também fizeram um tributo ao presidente cubano, Raúl Castro, e a seu irmão e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, reportou a Agência Efe.