Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), em entrevista à TV 247 neste domingo (31/12), prestou solidariedade ao jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, e afirmou que o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) contra ele não é iniciativa do governo Lula (PT) e nem mesmo da própria corporação.

Segundo explicou o ministro, a abertura do inquérito partiu de um requerimento feito por um procurador federal e, portanto, a PF não poderia se negar a atender o pedido.

“Se trata de uma representação do Ministério Público Federal. Não é uma investigação da Polícia Federal. O MPF determinou que a PF instaurasse um inquérito. É um detalhe importante. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) fez uma representação ao MPF e o MPF tem competência legal e institucional para requisitar esse tipo de ação da PF”, disse o ministro.

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Pimenta também afirmou que “a Polícia Federal não abriu nenhuma investigação. Ela foi instada. O Ministério Público Federal recebeu uma representação da Conib e requisitou à Polícia Federal que instaurasse um inquérito. Não cabe à Polícia Federal, nesse primeiro momento, decidir se faz ou não. Ela foi determinada”.

Ministro da Secom explicou ação ocorreu após requisição do MPF e que sua posição é a mesma do PT, ou seja, a de que o jornalista é vítima de abuso judicial

Montagem

Pimenta assegurou que o Governo Lula não teve qualquer envolvimento com a investigação da PF contra Breno Altman

“Não estamos falando aqui da instituição Ministério Público Federal. Um procurador federal, dentro da atribuição legal que ele tem, requereu à Polícia Federal a instalação dessa investigação. Isso não é também uma opinião da instituição Ministério Público Federal. Essa é uma prerrogativa constitucional, legal, que o Ministério Público tem. Se trata da iniciativa de um procurador do Ministério Público”, acrescentou o titular da Secom.

O ministro disse estar acompanhando o caso e contou que até mesmo já conversou com Altman. Pimenta afirmou que sua posição pessoal em relação ao episódio é a mesma da presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e do partido, ou seja, de que se trata de abuso judicial contra o jornalista.

“A presidenta Gleisi foi muito firme ontem. Nós vamos tratar as questões de modo institucional. No momento oportuno a gente vai poder expressar uma opinião. Nesse momento, a gente está acompanhando o assunto de modo institucional e a nossa opinião de mérito sobre a questão, a minha em particular, é a opinião que foi expressa pela presidenta Gleisi”, completou Pimenta.