A polícia francesa identificou nesta quarta-feira (09/12) o terceiro homem-bomba que participou da onda de atentados do Estado islâmico em Paris de 13 de novembro, quando 130 pessoas foram mortas e mais de 250 ficaram feridas.
Efe
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, no Palácio do Eliseu, após reunião do Conselho de Ministros hoje: terrorismo é prioridade
Segundo as autoridades, o francês de origem marroquina Foued Mohammed Aggad, de 23 anos, foi um dos agressores que se suicidou na casa de shows Bataclan, principal foco de massacre na capital.
A identidade de Aggad fora determinada no último fim de semana, após seu DNA ter sido comparado com de seus familiares. Ele morava na cidade de Estrasburgo, próxima à fronteira alemã, e partira para a Síria no fim de 2013.
De acordo com o jornal Le Parisien, o jovem teria viajado junto com seu irmão, Karim, e mais oito pessoas que também residiam no bairro de Meinau. Destes, dois morreram no país de Bashar al-Assad e os demais – à exceção de Aggad – foram detidos pela polícia francesa por ligações com jihadismo quando retornaram, entre fevereiro e março de 2014.
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Na noite de terça (08/12), a casa da família de Foued e Karim foi alvo de uma operação de busca e apreensão. Segundo a emissora BFMTV, a mãe avisou a polícia francesa após ter recebido um SMS de um telefone sírio, que dizia que seu filho morrera como “mártir em Paris”.
Karim atualmente está preso. Os investigadores acreditam que eles tenham sidos coptados por Mourad Fares, conhecido por recrutar jihadistas na França, e que foi recentemente detido na Turquia.
Além de Foued, outros dois franceses se suicidaram no Bataclan: Omar Mostefai, de 29 anos, e Sami Amimour, de 28. Ambos já tinham sido detidos em outras ocasiões e já eram considerados perigosos pelas autoridades do país.