As autoridades do estado de Connecticut disseram neste sábado (15/12) que obtiveram suficientes provas para entender a “imagem completa” do massacre de ontem (14/12) em uma escola primária na cidade de Newtown. Enquanto isso, as vítimas “foram identificadas pelos legistas” e seus nomes divulgados pelas autoridades locais.
Os investigadores coletaram na escola e na casa do autor dos disparos (que nela matou sua própria mãe) “provas muito boas” para criar “uma imagem completa do que aconteceu”, acrescentou Paul Vance, porta-voz da polícia da cidade, que não quis entrar em detalhes. O oficial também não quis falar ainda sobre os possíveis motivos do autor.
O suspeito foi identificado pelos meios de comunicação como Adam Lanza, de 20 anos, baseando-se em informações vazadas pela polícia, embora não haja uma confirmação oficial.
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O porta-voz policial indicou ainda que os detetives continuarão trabalhando um dia ou dois na escola antes de completar seu trabalho. Também disse que a subdiretora da escola, a única ferida no massacre, está evoluindo bem e será “fundamental” na investigação. Algumas testemunhas disseram que o atirador entrou na escola quebrando uma janela. Vance explicou que já está provado que os funcionários da escola “não lhe deixaram entrar voluntariamente”, mas também não quis oferecer mais detalhes. Além disso, confirmou que todas as armas da mãe do suspeito (duas pistolas e uma espingarda, todas elas semiautomáticas) foram encontradas na cena do massacre.
Vance explicou que os policiais e membros dos serviços de emergência que chegaram à escola “entraram por vários pontos” no centro. As autoridades enviaram a Newtown uma equipe de especialistas de um hospital de New Haven, também no estado de Connecticut, para ajudar os moradores desta cidade a enfrentar o enorme choque emocional causado pelo massacre.