O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, visitou nesta quarta-feira (12/07) o campo de refugiados de Jenin, alvo da maior ofensiva militar de Israel na Palestina em 20 anos, que deixou 12 palestinos mortos e mais de 100 feridos.
O presidente palestino também examinou o processo de reconstrução após os recentes ataques do Exército de Tel Aviv ao campo de refugiados, reconhecendo a área como “um ícone de luta, perseverança e desafio”.
“Somos uma única autoridade, um único Estado, uma única lei e uma única segurança e estabilidade, e cortaremos a mão de qualquer um que impeça a unidade e a segurança de nosso povo”, afirmou.
Segundo o jornal Al Jazeera, membros do partido liderado por Abbas “saudaram a visita do presidente”, em destaque para o líder do Fatah no campo de Jenin, Nidal Nanaieh, declarando que a visita foi uma “demonstração de apoio” ao campo.
Flickr/Israel Defense Forces
Após a ofensiva sionista, cerca de 173 pessoas, incluindo 65 menores, estão desalojadas
“Esta visita histórica foi feita para mostrar que todos os palestinos estão ao lado do campo de refugiados de Jenin e que existe uma postura palestina unificada”, declarou Nanaieh em entrevista à Al Jazeera.
Segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), como resultado dos ataques israelenses iniciados em 3 de julho, um grande número de casas permanece sem acesso à água no campo de refugiados onde vivem cerca de 24.000 palestinos.
Da mesma forma, após a ofensiva sionista, cerca de 173 pessoas, incluindo 65 menores, estão desalojadas, 460 casas foram afetadas e quase quatro quilômetros de rodovias e vias foram destruídos.
(*) Com TeleSUR