O presidente do Peru, Ollanta Humala, substituiu dez dos 18 ministros de seu gabinete. A mudança mais significativa aconteceu com o cargo de primeiro-ministro do país.
Durante cerimônia neste domingo (11/12) no Palácio do Governo, Óscar Valdés Dancuart assumiu o posto de primeiro-ministro do governo peruano, depois que Salomón Lerner renunciou ao cargo no último sábado (10).
Valdés é empresário e foi recebido com certo entusiasmo por representantes da indústria peruana, que temiam uma estagnação da economia quando Humala foi eleito. Ex-militar, Valdés foi instrutor do atual presidente no Exército.
Ainda assim, o nome de Valdés não foi bem aceito entre o partido do ex-presidente Alejandro Toledo, o Peru Posible. Toledo afirmou que seu partido seu distanciaria do partido governista, mas continuaria o apoiando no Congresso.
“Não apoiamos a militarização do governo de Humala, que foi eleito democraticamente”, afirmou Toledo. Em resposta, Valdés negou uma militarização dos gabinetes.
“Houve erros na coordenação que serão consertados. Esse gabinete trabalhará mais e falará menos”, declarou, em entrevista à imprensa local.
Nova composição
A reforma ministerial alterou as pastas da seguinte forma: a Agricultura passa a ser liderada por Luis Ginocchio; a Justiça, por Juan Jiménez; a área de políticas para mulheres, por Ana Jara; o Interior, por Daniel Lozada; a Defesa, por Alberto Otárola; a Cultura, por Luis Peirano; o Trabalho, por Luis Villena; a Produção, por José Urquizo; a área de Minas e Energia, por Jorge Humberto Merino; e o Meio Ambiente, por Manuel Pulgar Vidal.
Foram mantidos os ministros da Economia, Luis Miguel Castilla; de Relações Exteriores, Rafael Roncagliolo; de Desenvolvimento e Inclusão Social, Carolina Trivell; da Educação, Patricia Salas; dos Transportes, Carlos Paredes; de Comércio Exterior, José Silva; de Habitação, René Cornejo; e da Saúde, Alberto Tejada.
NULL
NULL
NULL