O aumento da tensão diplomática entre Venezuela e Colômbia, após o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, receber o candidato derrotado nas eleições venezuelanas, Henrique Capriles, foi destaque da semana em Opera Mundi. Enquanto o líder venezuelano, Nicolás Maduro, declarou ter perdido a confiança em Santos, o chefe de Estado colombiano negou que seu governo apoie ações para desestabilizar o vizinho, como denunciou Maduro.
Efe
Desde a eleição venezuelana, realizada em 14 de abril, a oposição do país vem realizando diversos “tours” por países da região e Estados Unidos para pedir apoio na estratégia de deslegitimar o resultado e o governo. A maioria dos encontros no exterior foi mantida com políticos opositores aos governos locais ou de partidos de direita. Para Maduro, ter recebido Capriles foi uma “traição” de Santos.
Ainda no tema do pleito venezuelano, o Senado paraguaio aprovou uma declaração de solidariedade aos deputados venezuelanos opositores e reivindicou que o governo peça a intervenção da OEA (Organização dos Estados Americanos) na Venezuela.
Cuba
Outro país latino-americano que teve destaque foi Cuba, que novamente foi incluída na lista de patrocinadores do terrorismo pelos EUA. Havana pediu o fim de uma acusação “injusta” e “arbitrária”, cujo único objetivo é justificar o bloqueio norte-americano sobre a ilha.
Washington afirma que Havana “continua proporcionando refúgio a vários membros da ETA” e “em anos passados” permitiu que guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) se refugiassem na ilha ou transitassem por ela com destino a outros países.
Em novo artigo para Opera Mundi, Salim Lamrani fala sobre ONG britânica que sofreu diretamente com o embargo imposto pelos norte-americanos à ilha caribenha. A CSC (Cuba Solidarity Campaign) foi impossibilitada de fazer uma transação financeira fora de Cuba.
Síria
Nessa semana, o presidente da Síria, Bashar al Assad revelou ter recebido os primeiros mísseis russos e advertiu que não deterá grupos sírios que “tentam libertar as Alturas de Golã ocupadas por Israel”. A mensagem veio após as declarações do primeiro-ministro israelense de que o país está preparado para repelir qualquer ataque sírio.
O chargista Carlos Latuff fez um desenho sobre o tema:
O ministro de Defesa israelense,Mosche Yaalon, afirmou que seu país “não ficará de mãos cruzadas” assistindo à chegada dos mísseis russos. Benjamin Netanyahu afirmou que Israel deve se preparar para um novo tipo de guerra caracterizado por ataques com mísseis contra lugares habitados.
NULL
NULL