Portugal realizou, no último domingo (10/03), eleições legislativas para renovar os 230 assentos no Parlamento do país. A conservadora Aliança Democrática (AD), de centro-direita, venceu as eleições com 29,49% e obteve 79 cadeiras, seguida pelo Partido Socialista (PS), do ex-primeiro-ministro António Costa – que renunciou após denúncias de suposto envolvimento em casos de corrupção, com 28,66% e 77 lugares.
O partido Chega, de extrema direita, foi o terceiro mais votado, com 18,06% e 48 deputados, quatro vezes mais do que os 12 assentos que conquistou nas eleições legislativas de 2022.
Em quarto lugar, ficou o Iniciativa Liberal com 5,08% e 8 lugares. Em quinto, o partido socialista Bloco de Esquerda (BE), que manteve sua bancada de cinco deputados com aproximadamente 4,5% dos votos.
Atrás do Bloco de Esquerda ficaram: Coligação Democrática Unitária comunista (3,3% e quatro deputados), Libre (3,26% e quatro deputados), e o ambientalista PAN (1,93% e um deputado).
Demais partidos e coalizões obtiveram juntos 3,25% dos votos, não elegendo nenhum representante para o Parlamento.
Assim, 226 cadeiras foram preenchidas com a apuração de 99,01% das urnas de 3.092 freguesias (divisões administrativas similares a cidades ou regiões). É esperado que as outras quatro cadeiras sejam preenchidas conforme a apuração dos votos dos 31 consulados portugueses em outros países.
Confira no gráfico produzido por Opera Mundi os assentos no Parlamento de Portugal, comparados às eleições legislativas de 2022: