O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, Diosdado Cabello, classificou como “falso-positivo” a denúncia de uma suposta tentativa de assassinato contra o autoproclamado presidente do país Juan Guaidó.
Durante a apresentação semanal do programa de televisão Con el Mazo Dando, Cabello acusou nesta quarta-feira (04/03) um funcionário de Guaidó de forjar o atentado contra o deputado opositor.
Cabello mostrou uma gravação onde um venezuelano chamado Clímaco Medina, conhecido como “El Caracas”, afirma ter recebido 200 dólares para “assustar” as pessoas que estavam em uma concentração organizada por Guaidó no último sábado (29/02) na cidade de Barquisimeto, evento no qual um dos carros da comitiva do deputado de direita foi alvo de disparos.
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Já nesta quinta-feira (05/03), o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, apresentou provas que ligavam Clímaco Medina a equipe de Guaidó. Segundo o ministro, “a verdade é que Clímaco Medina foi contratado por pessoas do entorno de Juan Guaidó para que disparasse com um revólver e construísse um falso positivo”.
“Este senhor [Guaidó] está desesperado para chamar a atenção internacional, pois o que prometeu aos gringos não pode cumprir”, afirmou o ministro.
Reprodução
Autoridades venezuelanas denunciam falso-positivo de Juan Guaidó
Rodríguez disse que autoridades venezuelanas estão atrás de pistas de outras pessoas relacionadas com o episódio. “Eu desafio as agências de imprensa estrangeiras a, pelo menos neste momento, se afastarem da mentira publicada”, disse ele.
Guaidó havia acusado o governo do presidente Nicolás Maduro da tentativa de assassinato. No entanto, Cabello afirmou que foi Edward Rodríguez Jiménez, diretor da assessoria de imprensa de Guaidó, quem orquestrou o “falso-positivo”.
*Com teleSur