O governo venezuelano, de Hugo Chávez, anunciou hoje (19/11) ter extraditado três colombianos detidos em seu país sob as acusações de sequestro e resistência à autoridade, e que são requeridos pela nação vizinha.
Em um comunicado, o Ministério do Interior confirmou a repatriação de Oswaldo Espinosa Baron, solicitado pela Colômbia por homicídio e uso de métodos de guerra ilícitos; Nilson Navarro Mojica, requerido por assassinato, sequestro e furto, e Priscila Ayala Matheus, acusada de rebelião.
Outros quatro colombianos, de acordo com a mesma pasta, serão submetidos à Justiça venezuelana, após terem sido acusados de sequestro.
Leia mais:
Brasil, Espanha, Portugal e Argentina assinam acordo para agilizar extradição
Justiça argentina autoriza extradição de ex-guerrilheiro requerido pelo Chile
Supremo venezuelano autoriza pedido de extradição do presidente da Globovisión
Colômbia espera decisão do Supremo para extraditar traficante para Venezuela
De acordo com autoridades colombianas, os cidadãos solicitados pertencem às guerrilhas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN (Exército de Libertação Nacional).
A decisão de extraditá-los é vista ainda como novo passo em direção à melhoria das relações diplomáticas entre ambos os países. Menos de um mês após romper os vínculos, Chávez os restabeleceu junto ao seu par Juan Manuel Santos, que havia acabado de assumir o posto.
No início do mês, os dois líderes reiteraram – em um encontro em Caracas – o interesse de melhorar e aprofundar os laços bilaterais. Ontem, ao analisar os 100 primeiros dias de seu governo, Santos destacou particularmente essa posição.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL