Imagem via E il mensile online
Os primeiros três meses de 2012 registraram um número recorde de jornalistas assassinados no mundo: 31, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Press Emblem Campaign (PEC), ONG suíça que atribui este aumento à violência na Síria, que já é um dos países mais perigosos do mundo para um repórter. Entre janeiro e março, quatro jornalistas sírios e cinco estrangeiros foram assassinados no país.
O Brasil está em segundo lugar no triste ranking: segundo a ONG, cinco jornalistas foram assassinados por aqui nos três primeiros meses do ano. Em terceiro está a Somália, com três mortos, e em seguida a Índia, a Bolívia e a Nigéria com dois repórteres assassinados. No Afeganistão, Colômbia, Haiti, Honduras, México, Paquistão, Filipinas e Tailândia, um jornalista foi morto entre janeiro e março.
Segundo o site E il mensile online, a América Latina se confirma como o continente mais perigoso do mundo para os jornalistas, com destaque para o México, onde desde 2000 67 jornalistas foram mortos e muitos outros foram ameaçados e são perseguidos. A ONG mexicana de defesa à liberdade de expressão e informação Artículo 19 produziu o documentário “Silêncio Forçado”, destacando que no ano de 2011 foram registrados 172 atentados contra profissionais e veículos de imprensa no país, 17 a mais do que em 2010.
SILENCIO FORZADO (ENGLISH SUBTITLES) from Filmaciones de la Ciudad on Vimeo.
Leia o artigo completo, em italiano, no site E il mensile online.
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