A vice-primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, confirmou nesta sexta-feira (31/01) que foi detectado dois casos do novo tipo de coronavírus em dois cidadãos chineses no país.
Gólikova afirmou que o governo russo decidiu fechar a fronteira com a Mongólia, para evitar a expansão do vírus. Com a confirmação, a chefe do Serviço de Proteção e Bem-Estar do país, Anna Popova, disse que, apesar dos casos, não há risco de propagação do novo vírus na Rússia.
Após uma reunião entre Golikova e Popova, as autoridades decidiram iniciar um plano de evacuação de cidadãos russos na cidade de Wuhan, na China, onde há o maior foco de casos do coronavírus.
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América Latina
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) anunciou na quinta-feira (30/01) que está atuando com os países da América Latina e do Caribe para evitar a propagação do coronavírus na região.
Reprodução
Até esta sexta-feira, ocorreram 213 mortes pelo coronavírus e mais de 100 casos foram contabilizados em 22 países além da China
O vice-diretor da Opas, Jarbas Barbosa, disse que nenhum país está imune e que por isto mesmo a prevenção e as medidas sanitárias são fundamentais.
“Os países têm que estar preparados para fazer a detecção precoce e tomar medidas para que o caso importado não transmita para outras pessoas. Se isso é feito de maneira precoce, há menos risco de transmissão nos nossos países”, afirmou.
Barbosa explicou que “ter um caso importado é possível em qualquer país do mundo”, mas “a atuação dos sistemas de vigilância de saúde podem manter o país protegido” da transmissão dentro do seu território.
O vice-diretor afirmou que “a região está muito melhor preparada do que estava na época da Sars, por exemplo.” E que o contato com as autoridades é diário.
Até esta sexta-feira, ocorreram 213 mortes pelo coronavírus. O Reino Unido e a Itália registraram as primeiras incidências. Mais de 100 casos foram contabilizados em 22 países além da China.
(*) Com teleSur e ONU News.