Quarta-feira, 18 de junho de 2025
APOIE
Menu

Vai começar a Copa do Mundo Feminina, e por isso o programa 20 MINUTOS recebeu nesta quarta-feira (19/07) a jornalista Milly Lacombe para comentar o grande evento. 

Para Lacombe, a edição desse ano pode ser a mais acompanhada e mais “esperada”, ainda mais se a seleção brasileira conseguir chegar na final. 

Assim como na Copa do Mundo Masculina, o governo brasileiro decretou ponto facultativo para que a população consiga assistir aos jogos. Lacombe disse que a medida foi acertada, pois isso auxilia a construir uma identidade com o futebol feminino. 

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

“Creio que foi uma iniciativa da ministra Ana Moser e que o presidente Lula embarcou na dela. É muito importante isso por que a gente não nasceu amando o futebol masculino, alguém explicou o jogo para a gente. É uma construção. O futebol feminino nunca teve essa chance, pelo contrário, ele ficou proibido por 40 anos. Quando ele ficou legal, nunca ficou legítimo. Futebol feminino é resistência, tudo que foi conquistado foi uma luta”, disse.

Para a jornalista, edição  desse ano na Austrália pode ser mais acompanhada e 'esperada' do que anteriores; veja entrevista na íntegra

Reprodução

Milly Lacombe considera o Brasil um dos favoritos para a Copa do Mundo de Futebol Feminino

A jornalista recordou que, atualmente, é obrigatório que todo clube brasileiro da primeira divisão tenha time feminino, que a expectativa é que isso ocorra em todas as agremiações até a quarta divisão tenha elenco feminino em 2028.

Uma coisa que ela afirmou não fazer coerência é comparar elencos masculino com feminino: “não é justo fazer essa comparação, pois o futebol existe há 120 anos”. Segundo Lacombe, se for necessário fazer análises entre os dois, que faça de 1930, quando o futebol foi inventado. 

No que tange às seleções favoritas dessa Copa, Lacombe disse que Inglaterra e Alemanha podem se destacar, assim como a Austrália e o Brasil, “que tecnicamente a gente é muito bom mesmo”. 

“Aponto também a seleção dos Estados Unidos, que é centro de desenvolvimento. E foram eles que mais levaram a sério o futebol feminino quando ninguém levava. Regularam, fizeram torneios e deram credibilidade. Lá não fizeram ser um esporte de homem”, afirmou.