O país se aproxima dos nove meses de governo Lula. A economia vai relativamente bem, a julgar pelos números de crescimento e inflação, diversos programas sociais foram retomados e a imagem internacional está se recuperando velozmente.
Mas vários temas são polêmicos durante o terceiro governo de Lula, um deles é a indicação de novos ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal).
A nomeação de Cristiano Zanin, especialmente depois de alguns dos seus primeiros votos, tem provocado críticas ácidas em diversos setores sociais. Essa insatisfação alimenta um movimento público de pressão para que seja indicada, na vaga da ministra Rosa Weber, uma mulher negra e progressista.
Um dos porta-vozes dessa campanha é o humorista, ator e escritor Gregório Duvivier, o convidado do programa 20 MINUTOS de hoje.
Tanto em suas redes sociais quanto no seu programa na HBO, o Greg News, ele tem se contraposto a que mais um homem branco seja indicado, o que vem lhe rendendo uma reação furiosa de parte dos apoiadores do presidente Lula e da militância petista.
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Ator e escritor Gregório Duvivier, o convidado do programa 20 MINUTOS de hoje
Um dos mais relevantes artistas de sua geração, dedicado à campanha Lula Livre, à luta contra Bolsonaro e às jornadas que levaram à eleição do atual presidente, Gregório Duvivier merece ser ouvido com atenção e respeito, concorde-se ou não com seus pontos de vista. Para isso, confira algumas declarações do ator e confira o ´programa na íntegra:
Na visão de Duvivier, o Brasil já é um outro país, mesmo com apenas nove meses de governo Lula: “Um novo país nasceu antes do governo Lula assumir. Em novembro de 2022, já estava diferente. A eleição de Lula foi redentora e a posse ultra redentora. O começo do ministério foi transformador e certamente o país esse ano é completamente diferente do ano passado, muito mais respirável”.
Questionado por Altman sobre o ambiente destrutivo estimulado pelo bolsonarismo na sociedade, Duvivier analisa que “a pessoa do Bolsonaro é um balão esvaziados”.
“Ele perdeu antes mesmo do escândalo das joias. Na posse, ele sequer ter ficado, e quando seus apoiadores estavam se manifestando e ocupando portas de quartéis pedindo uma intervenção militar que ele prometeu. Ele abandonou e traiu seus opositores”, avalia.
“Mas isso não significa que o bolsonarismo tenha morrido. Ele existe como uma tática e é usado na internet”, complementa o ator.