No 20 MINUTOS desta sexta-feira (17/03), o jornalista Breno Altman recebeu o deputado estadual do Paraná pelo PT Renato Freitas.
Freitas comentou sobre os desdobramentos da manifestação que realizou na Igreja Nossa Senhora do Rosário após o assassinato do congolês Moïse Kabagambede. O episódio gerou diversas críticas e o, agora deputado estadual, à época vereador, foi cassado pela Câmara Municipal de Curitiba, tendo a decisão suspensa por uma liminar da Justiça.
Ele contou que a cassação partiu de “manobras” da oposição, que teve um “ataque orquestrado com a mídia hegemônica, a força de segurança pública e a direita de católicos não praticantes”. Segundo Freitas, a própria igreja, representada pelo padre da Nossa Senhora do Rosário, foi contrário à cassação.
Veja entrevista na íntegra:
“O ministro Luís Roberto Barroso reconheceu a ilegalidade do processo de cassação e a intempestividade. Tentaram me cassar por três vezes. E nessas atrapalhadas dos próprios vereadores da Câmara, eles perderam o prazo para me cassar. E também no mérito, pois não justifica, já que era uma luta pela vida que vai ao encontro dos principais valores cristãos”, disse.
Questionado por Altman com relação ao “ambiente” da Assembleia Legislativa do Paraná, que é considerado um dos estados mais conservadores do país, Freitas disse que é “pior” que a Câmara de Curitiba.
“Aqui é meio para ‘inglês ver’, pois aqui todo mundo faz questão de não falar, acabar a sessão rápido. Os votos já estão dados, o teatro já está posto, fecha as cortinas e vai todo mundo para casa. E não há compromisso algum com a publicização dos atos”, afirmou Freitas.
Twitter/Renato Freitas
Deputado estadual do Paraná pelo PT Renato Freitas é convidado de Breno Altman no 20 MINUTOS desta sexta-feira (17/03)