– Há informações de que mais de 50 mil pessoas da África subsaariana estariam tentando chegar à Espanha via Marrocos. Na quinta (26/07), mais de 600 imigrantes conseguiram passar por uma barreira policial e entrar em Ceuta. Eles usaram cal, paus e objetos cortantes para se livrar da barreira. Um povo oprimido por séculos se volta contra seu opressor e reclama acesso e usufruto do que foi construído com base na colonização e exploração.
– Começou ontem e termina nesta sexta (27/07), em Joanesburgo, na África do Sul, a X Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo dos BRICS. Temer está representando o Brasil. Sistema multilateral de comércio é um dos grandes temas do encontro. Na cúpula deve ser assinado em definitivo o Acordo de Sede do Escritório Regional para as Américas do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS que será em São Paulo. Será criada também uma rede de parques tecnológicos, para inserção competitiva na 4ª Revolução Industrial e um centro de pesquisa em vacinas dos países do BRICS. De 2006 a 2017 o comércio intrabloco Brics cresceu de 92 bilhões de dólares para 288 bilhões.
– EUA e UE deram uma trégua na guerra comercial. As negociações começaram na quarta (25/07) com uma reunião na Casa Branca entre Trump e Juncker (presidente da Comissão Europeia). Enquanto durarem as conversas estão suspensas as aplicações de novas tarifas. Em pronunciamento conjunto, ambos disseram que serão reavaliadas as taxações do aço e do alumínio, assim como as retaliações que vieram de Bruxelas. A reforma da OMC também esteve na pauta. Analistas dizem que mesmo com a aproximação, a relação transatlântica está comprometida nos quesitos economia, segurança e diplomacia. A taxação de veículos importados é o maior fantasma para os europeus nessa relação hoje, pois pode afetar principalmente a Alemanha. Para não levar a cabo suas ameaças, Trump quer que a UE compre gás e soja dos EUA. A guerra comercial de Trump tem afetado também trabalhadores norte-americanos, agricultores em especial já foram afetados por retaliações adotadas por China e México às medidas protecionistas trumpianas.
– Uma bandeira da Síria e uma bandeira do partido Baath foram hasteadas nesta quinta (26/07) no lado sírio das Colinas de Golã, na fronteira com Israel e Jordânia. Há quatro anos o governo sírio havia perdido controle dessa fronteira para grupos de oposição armada. A Síria quer recuperar o controle de Golã e as vitórias sobre os rebeldes têm ajudado nesse sentido. A região é uma zona desmilitarizada desde 1947 e foi tomada por Israel em 1967 na Guerra dos Seis Dias.
NULL
Reprodução
– Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, voltou a confrontar a Rússia com a questão da Crimeia.
– Americanos anunciaram nesta quinta (27/07) que já devolveram 1.800 crianças entre 5 e 18 anos a seus pais, após serem separadas na fronteira com o México. Um juiz tinha dado prazo para Trump para a união de 2.500 crianças afetadas pela política de tolerância zero com migrantes. Muitas das crianças que ainda não foram reunidas às suas famílias são filhas de pais e mães que já foram deportados dos EUA.
– Facebook perdeu ontem (26/07) 19% de suas ações, o equivalente a 119 bilhões de dólares, a maior queda de valor de mercado de uma empresa em um dia na história dos EUA. Este é o primeiro impacto financeiro da rede após o desgaste com os escândalos de vazamento de dados de usuários, como no caso Cambridge Analytica. O ritmo de crescimento de usuários teve queda e o de faturamento comercial por postagens também.
– Mesmo com muito frio e uma chuva fina, ontem (26/07) argentinas e argentinos realizaram uma marcha massiva de repúdio ao decreto do presidente Maurício Macri que promove o envolvimento das Forças Armadas na segurança do interior do país. A maior concentração foi em frente ao prédio do Ministério da Defesa e do Estado Maior das FFAA.