A cidade de Xangai registrou as três primeiras mortes por covid-19 no atual surto que colocou o principal centro financeiro chinês sob intenso confinamento há mais de um mês, informaram as autoridades nesta segunda-feira (18/04).
“As três pessoas pioraram após a internação no hospital e suas mortes ocorreram mesmo com todos os esforços médicos”, informou a prefeitura de Xangai por meio das redes sociais.
As vítimas eram duas mulheres, de 89 e 91 anos, e um homem, também com 91 anos, que já tinham problemas de saúde crônicos como doenças coronárias, diabetes e pressão alta.
Por conta do intenso controle desde o início da pandemia, a variante ômicron só chegou a Xangai há cerca de um mês. E, assim como aconteceu em outras cidades ao redor do mundo, a disseminação dos casos foi rápida e intensa. Em média, são mais de 20 mil contágios por dia.
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Por conta do intenso controle desde o início da pandemia, a variante ômicron só chegou a Xangai há cerca de um mês
Política de “Covid Zero”
Com a política de “zero caso” adotada pela China, Xangai foi colocada no sistema de fazer, primeiramente, lockdowns localizados nas áreas de surto.
No entanto, com o alastramento de infecções, todos os 26 milhões de moradores precisaram entrar em confinamento e só podem sair de casa com autorização para necessidades básicas, como a compra de alimentos ou atendimento médico.
Antes dessas três mortes, a China havia computado dois óbitos em 19 de março na província de Jilin, também alvo de um surto, após passar mais de um ano sem registrar nenhum falecimento pela doença.
Até o momento, o país asiático registra cerca de 4.600 mortes pela covid-19. Segundo informações do Our World in Data, 86% da população chinesa está totalmente imunizada com duas doses da vacina contra o coronavírus.
(*) Com Ansa