O presidente da Argentina, Alberto Fernández, recebeu nesta terça-feira (21/11) o mandatário eleito Javier Milei na residência presidencial da Quinta de Olivos, nos arredores de Buenos Aires, para dar início ao processo de transição de governo no país.
“O presidente da Nação, Alberto Fernández, recebeu esta manhã o presidente eleito Javier Milei, que assumirá suas funções constitucionais à frente do Poder Executivo Nacional a partir de 10 de dezembro. A reunião foi realizada na residência presidencial de Olivos, com o objetivo de iniciar o processo de transição institucional entre o presidente e o presidente eleito”, declarou uma breve nota da Casa Rosada.
Fontes próximas da presidência informaram que a reunião teve duração aproximada de duas horas e meia e transcorreu de forma “cordial”, “institucional” e “respeitosa”.
De acordo com o portal Ansa, a conversa teve como foco questões relacionadas ao “método de transição em cada ministério” para garantir o funcionamento da administração pública. O governo Fernández garantiu que se “comprometeu a iniciar a transição com equipes nas diferentes áreas” e que foi feita uma “revisão da agenda internacional”.
No encontro, também esteve presente o coordenador da campanha eleitoral e cotado a chefe de Gabinete de Milei, Nicolas Posse.
Rádio Manchete Rio/Twitter
Alberto Fernández e Javier Milei na residência presidencial da Quinta de Olivos, nos arredores de Buenos Aires
Vencedor do segundo turno das eleições neste domingo (19/11) com 55,7% dos votos, o economista ultraliberal toma posse no próximo dia 10 de dezembro, aniversário de 40 anos da volta da democracia após a ditadura militar.
Era previsto que a reunião entre Fernández e Milei ocorresse nesta segunda-feira (20/11), um dia após a vitória do candidato da coalização A Liberdade Avança.
Segundo o jornal local Pagina12, os motivos do atraso para o encontro envolveram a pauta da continuidade do oponente derrotado por Milei e atual ministro da Economia, Sergio Massa, no comando da pasta até a posse do candidato eleito.
Massa cogitou se licenciar do cargo de ministro da Economia, mas decidiu continuar na função até a posse de Milei e montou uma equipe de transição para dialogar com assessores do ultraliberal.
(*) Com Ansa