Quarta-feira, 14 de maio de 2025
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Uma pesquisa da Fundação Jubileo, conduzida por universidades e órgãos de imprensa na Bolívia e divulgada na última quarta-feira (16/09), mostrou que as eleições de 18 de outubro podem ser definidas ainda em 1º turno. O presidente eleito seria Luis Arce, ex-ministro de Economia e Finanças do país, escolhido pelo Movimento ao Socialismo como sucessor do ex-presidente Evo Morales. 

Um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) – desmentido por auditorias independentes – apontou fraude na reeleição de Morales como presidente dias após as eleições de outubro de 2019, o que forçou a necessidade de novas eleições.

Arce aparece em primeiro lugar com 40,3% das intenções de voto. Na Bolívia, não é preciso fazer 50% dos votos para evitar segundo turno. Basta fazer 40% mais um e abrir dez pontos percentuais em relação ao segundo colocado.

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Quem ocupa a segunda posição no momento é Carlos Mesa, ex-presidente e representante da centro-direita boliviana, que apoiou o golpe de 2019 contra Morales. Mesa tem 26,2% das intenções de voto.

A presidente interina, Jeanine Áñez, que assumiu após o golpe, tem 10,6%.

A pesquisa da Fundação Jubileo foi conduzida entre os dias 3 e 7 de setembro e entrevistou 15.979 pessoas em todo o país, com um nível de confiança de 95%.

Em todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento, Arce aparece na liderança.

Ex-ministro de Economia e Finanças tem 40,3% das intenções de voto, seguido do ex-presidente Carlos Mesa, com 26,2%

Reprodução

Luis Arce, de 56 anos, é o ex-ministro da Economia de Evo Morales