Sexta-feira, 18 de abril de 2025
APOIE
Menu

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta quinta-feira (29/09) que a mobilização militar em seu país continua “parcial” e diz respeito apenas aos reservistas que já possuem experiência.

“Se houve casos de mobilização ilegal, as pessoas que foram chamadas às armas por engano devem ser imediatamente autorizadas a retornar à vida civil”, explicou o líder russo durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, segundo a agência russa Ria Novosti.

A declaração do presidente foi dada após milhares de russos fugirem do país em direção à Finlândia e a Geórgia por causa da mobilização parcial de reservistas para combate na guerra da Ucrânia.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

O conflito também foi tema de uma ligação entre Putin e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também nesta quinta. Durante a conversa, Erdogan expressou sua “satisfação com a conclusão bem-sucedida” da troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, e o funcionamento do Acordo de Istambul, desenvolvido com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

Presidente russo alerta que em caso de convocação por engano, cidadãos devem voltar à vida civil e que ordem diz respeito apenas aos reservistas que já possuem experiência

Wikicommons

Declaração do presidente foi dada após milhares de russos fugirem do país por causa da mobilização parcial

De acordo com a imprensa turca, Erdogan ressaltou a necessidade de medidas para reduzir as tensões, e que a Rússia “deve tomar decisões para facilitar esse processo”, especialmente no que diz respeito à anexação de algumas regiões da Ucrânia. Na última quarta-feira (28/09), foi concluído o processo de consulta popular para a incorporação das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporíjia à Rússia com grande maioria a favor do “sim”.

Durante a conversa, Putin também mencionou as falhas que o gasoduto Nord Stream, principal meio de fornecimento de gás russo para a Europa, tem apresentado. Segundo o presidente, os danos constituem um “ato de terrorismo internacional”. 

(*) Com Ansa