O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (07/10) seu apoio a Israel e disse que Washington lhe fornecerá toda a ajuda necessária para conter o ataque massivo do Hamas em todo o país.
“Hoje, o povo de Israel está sob ataque orquestrado por uma organização terrorista, o Hamas. Neste momento de tragédia, quero dizer a eles, ao mundo e aos terroristas de todo o mundo que os Estados Unidos apoiam Israel”, declarou o mandatário norte-americano.
Biden acrescentou que “os Estados Unidos nunca deixarão de apoiá-los (a Israel), garantindo que o país receba a ajuda que seus cidadãos necessitam para que possam continuar a se defender”.
“O mundo viu imagens horríveis de milhares de foguetes num espaço de horas caindo sobre cidades israelitas”, frisou o presidente dos Estados Unidos.
Em seguida, Biden disse que “Israel tem o direito de defender a si mesmo e ao seu povo, ponto final. Nunca há justificação para ataques terroristas e o apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável”.
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Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel
O mandatário disse que orientou o governo dos Estados Unidos a manter contacto constante com os líderes da região, incluindo representantes da Arábia Saudita, da Autoridade Palestina, da Turquia, do Egipto, do Qatar, de Omã, dos Emirados Árabes Unidos e da União Europeia, enquanto ele próprio permanecerá em contato próximo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Além de Biden, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também se referiu aos acontecimentos na região com uma mensagem na qual conclamou “a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”.
Nova escalada militar
Israel e o movimento Hamas iniciaram uma nova onda de combates depois de o braço militar do Hamas, as Brigadas al-Qassam, lançar um bombardeio contra territórios pertencentes à Palestina mas que há anos são ocupadas por colonos israelenses.
O governo de Netanyahu respondeu com o anúncio de uma operação militar massiva contra a Faixa de Gaza.
Ambos os lados já relataram dezenas de mortes e centenas de feridos.