Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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Atualizado às 15h26

Com 50% das seções de voto apuradas na Turquia, os candidatos à vice-presidência da oposição União pelo Trabalho e Liberdade, liderada por Kemal Kiliçdaroglu, do Partido Republicano do Povo (CHP), Mansur Yavaş e Ekrem İmamoğlu, acusaram a agência de notícias estatal Anadolu de transmitir resultados distorcidos da eleição realizada neste domingo (14/05), segundo o jornal britânico The Guardian

Em coletiva de imprensa na capital turca, em Ancara, Yavaş e İmamoğlu declararam que apesar do que estava sendo transmitido pela agência, a oposição estava na liderança. 

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Até o momento, o atual presidente, Recep Tayyip Erdoğan, apresenta 51,8% dos votos e Kılıçdaroğlu, 42,3%. Já o nacionalista Sinan Oğan, 5,3%, segundo a contagem de votos transmitida pela Anadolu

Por sua vez, o Partido Republicano do Povo (CHP) faz uma contagem paralela com seus próprios observadores nas urnas eleitorais, segundo o The Guardian. 

Candidatos à vice-presidência da oposição União pelo Trabalho e Liberdade afirmaram que, segundo contagem paralela,  Kemal Kiliçdaroglu está na liderança

Twitter/Kemal Kılıçdaroğlu

Oposição declarou que estava na liderança, apesar de resultados da "Anadolu"

“De acordo com nossos resultados, com 23,87% dos votos contados, Kemal Kılıçdaroğlu está à frente”, disse Yavaş, que também é prefeito de Ancara, acrescentando: “Esses dados vêm de toda a Turquia e posso dizer que estamos à frente em Istambul e Ancara”, indicou o jornal britânico.

Ainda segundo o The Guardian, a agência de notícias privada Anka, também apresenta Kılıçdaroğlu à frente na apuração das seções, afirmando que o líder da oposição está “a caminho de superar 50% dos votos e ser declarado presidente na noite deste domingo”. 

Diante do resultado das contagens vindas da oposição, Kiliçdaroglu publicou em suas redes sociais: “Estamos à frente”. 

Por sua vez, o Guardian afirmou que Omer Celik, porta-voz do partido AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), de Erdogan, respondeu a acusação da oposição, afirmando que esta era “uma tentativa de assassinar a vontade nacional”.