O principal destaque de Opera Mundi nesta semana é o início da publicação do dossiê especial “Segredos do Nazismo”, que revela informações sobre importantes membros do exército alemão durante e após a II Guerra Mundial. Com o início da derrocada das tropas de Hitler após a batalha de Stalingrado, muitos oficiais nazistas destruíram seus arquivos, deixando uma lacuna histórica.
Arquivo/Horst Wächter
Otto Wächter (esq.) durante encontro com líder do Schutzstaffel, Heinrich Himmler (centro)
No entanto, o repórter Roberto Almeida teve acesso aos arquivos do nazista Karl Otto Gustav Freiherr von Wächter, ex-governador da Galícia (hoje noroeste da Ucrânia) e da Cracóvia (Polônia), cedido por um de seus seis filhos. Horst Wächter também cedeu uma entrevista em duas partes contando detalhes sobre a vida do alto comandante alemão. Em carta, Wächter relatava como era fácil para os nazistas fugirem para o Brasil após a derrota na II Guerra – possibilidade que ele considerou para si mesmo.
Conheça também neste especial a trajetória de Simon Wiesenthal, o caçador de nazistas, que perseguiu Wächter, e as consequências do nazismo na Áustria.
Tema atual, o nazismo se fez sentir na Grécia, em plena crise, quando um rapper antiracista foi morto por um membro do Aurora Dourada, gerando forte reação política e popular.
No Oriente Médio, diminui o risco de intervenção militar estrangeira na Síria, enquanto avançam timidamente tentativas de colocar fim ao conflito armado, deixando a França em uma posição política isolada. A ONU, por sua vez, denunciou o aumento de violações dos direitos humanos por parte da oposição.
Enquanto isso, o governo do presidente Bashar al Assad inicia seu processo de destruição de armas químicas, que deverá custar um bilhão de dólares ao país. O órgão internacional que controla o uso de armas químicas afirmou ter recebido as informações sobre o arsenal sírio.
O governo do país admitiu pela primeira vez que o conflito chegou a um impasse e nenhum lado tem condição de vencer pela via militar.
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Outro fato relevante foi a decisão da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, de adiar sua viagem aos EUA em razão de o país norte-americano não ter dado respostas satisfatórias sobre o escândalo de espionagem organizado pela NSA (Agência de Segurança Nacional norte-americana) contra o governo brasileiro.
A Casa Branca, por sua vez, afirmou que a medida foi uma decisão tomada pelos dois países.
Como outra consequência do episódio, os ministros de Defesa do Brasil e da Argentina se reuniram para organizar ações conjuntas de contraespionagem.
Sobre o escândalo, o jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, criticou as ações norte-americanas, afirmando que os EUA invadiram o Brasil.