O Hamas realizou nesta terça-feira (10/10) uma nova ação ofensiva baseada no disparo de centenas de foguetes, desta vez contra a cidade de Ashkelon, também ao Sul do território ocupado por Israel, próxima a Gaza e à fronteira com o Egito.
A rede de notícias norte-americana CNN afirmou que os insurgentes palestinos avisaram os residentes israelenses sobre a iminência do ataque e recomendaram a evacuação da cidade 40 minutos antes de disparar os foguetes.
O informe do canal acrescenta que, diferente do que aconteceu no ataque sem precedentes do último sábado (07/10), desta vez, o avançado sistema antimísseis das Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês), funcionou satisfatoriamente, interceptando a maioria dos foguetes do Hamas.
Cerco a Gaza se incrementa
Enquanto isso, as IDF anunciaram o reforço das tropas ao redor da Faixa de Gaza, principal alvo dos ataques israelenses desde a declaração de guerra pelo governo de Benjamin Netanyahu.
Segundo o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, “não houve infiltrações de Gaza durante a noite. Ao entrarmos no quarto dia de guerra, estamos preparados para o combate em todas as frentes e fronteiras. Esta noite conduzimos um ataque sem precedentes”.
Autoridade Nacional Palestina
Esta terça-feira (10/10) marcou o quatro dia consecutivo de enfrentamentos na região de Gaza
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) informou nesta mesma terça-feira que 788 pessoas morreram e mais de 4,1 mil ficaram feridas, ao final do quarto dia seguido de ofensiva israelense.
Por sua vez, as ONGs de ajuda humanitária disseram que há 187 mil civis residentes em Gaza que se encontram desabrigados após os ataques, que destruíram cerca de 22 mil moradias, além de 48 escolas e 10 postos de saúde, entre hospitais e centros de primeiros-socorros.
Por outro lado, as IDF reportaram que 123 soldados do país morreram em combate nos últimos dias.
O ataque sem precedentes realizado pelo Hamas no sábado (07/10), contra parte do território palestino que se mantém ocupado por colonos israelenses há anos, matou mais de 1,2 mil pessoas e deixou cerca de 2,3 mil feridas.
Vale lembrar que a ofensiva também consistiu no sequestro de civis israelenses, com o objetivo de tentar um intercâmbio de prisioneiros, para libertar líderes dos movimentos de resistência palestinos que estão presos em Israel.
Com informações de CNN.