A pré-candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton classificou na noite de terça-feira (23/06) de “terrorismo racista” o ataque à igreja em Charleston, tradicionalmente frequentada pela comunidade negra da cidade.
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Hillary também expressou ser favorável à retirada da bandeira dos Confederados, 'símbolo de passado racista'
“Como dar sentido a um ato tão malvado, um ato de terrorismo racista perpetrado em uma casa de Deus?”, questionou Clinton durante um discurso em uma igreja da comunidade negra na cidade de Florissant, Missouri.
Na noite da última quarta-feira (17/06), o jovem branco Dylann Roof, de 21 anos, abriu fogo contra fiéis da Igreja Africana Metodista Episcopal Emmanuel, matando nove pessoas. Segundo o réu confesso, os negros “estão se apoderando dos EUA”. Na véspera do massacre, Clinton participara de um ato eleitoral em Charleston.
“Sei que é uma tentação relegar uma tragédia como esta a um incidente isolado e acreditar que hoje nos Estados Unidos (…) o racismo institucionalizado não existe mais”, afirmou a ex-secretária de Estado norte-americana. “Mas apesar de nossos maiores esforços e esperanças, essa luta longe de terminar”.
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Além disso, a pré-candidata também celebrou o apelo da governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, pela retirada da bandeira dos Confederados da fachada do parlamento local. É um “símbolo do passado racista do nosso país”, argumentou Clinton.
Segundo a Agence France Presse, a candidata também aplaudiu as decisões das distribuidoras Walmart, Amazon, Ebay e Sears de retirar da venda produtos com este emblema. “Vocês sabem e eu sei que isto é o começo do que devemos fazer”.