Charb / Editora Boitempo
Uma das charges de Charb publicadas no livro “Marx, manual de instruções”, da editora Boitempo
Entre as pessoas assassinadas no ataque perpetrado esta manhã contra a sede do jornal satírico francês “Charlie Hebdo” estão alguns dos maiores chargistas da França. Stéphane Charbonnier, Tignous, Cabu e Wolinski são nomes consagrados, cujo trabalho influenciou chargistas de todo o mundo. No Twitter, o cartunista André Dahmer comentou que Wolinski inflenciou grandes nomes da charge brasileira como Ziraldo, Jaguar, Nani, Henfil e Fortuna, enquanto o jornalista Tom Leão afirmou que “é como se, nos tempos da ditadura, jogassem uma bomba no Pasquim e matassem Jaguar, Ziraldo, Nani e tantos outros”.
Stéphane Charbonnier, o Charb, era ilustrador, jornalista e dirigia o “Charlie Hebdo” desde maio de 2009. Trabalhou em vários jornais franceses, incluindo “Télérama”, “Fluide Glacial” e “L’Humanité”. É o criador dos personagens Maurice e Patapon, um cachorro e um gato anticapitalistas, em quadrinhos homônimos, cuja compilação foi publicada em quatro tomos, de 2005 a 2009, pela editora francesa Hoëbeke. Cerca de 60 de suas charges foram publicadas no Brasil no livro “Marx, manual de instruções” (2013), do filósofo francês Daniel Bensaïd, pela editora Boitempo. Veja a seguir algumas das charges de Charb presentes no livro. Segundo a editora, estas seriam as únicas charges de Charb publicadas no Brasil.
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