As autoridades do Camboja e a companhia Holland America, dona do cruzeiro “Westerdam”, estão procurando mais de 1200 passageiros que desembarcaram na semana passada no porto de Sihanukville, depois que uma mulher norte-americana foi diagnosticada com o novo coronavírus.
Após sair do navio no Camboja, a passageira, de 83 anos, foi para Kuala Lampur, na Malásia, onde foi submetida a testes que deram positivos para o COVID-19.
A embarcação atracou depois que outros cinco portos asiáticos recusaram o desembarque por medo da doença. Na ocasião, a imprensa havia informado que nenhuma pessoa havia apresentado sintomas da epidemia.
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De acordo com as autoridades locais, pelo menos 145 pessoas do navio passaram pela Malásia para seguir viagem para seus países de origem. Já outros turistas estão em Phnom Penh e serão submetidos a testes antes de serem repatriados. No total, 233 passageiros e 747 tripulantes ainda estão no navio.
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Embarcação atracou depois que outros cinco portos asiáticos recusaram o desembarque por medo da doença
A Holland America afirmou que está trabalhando “em estreita coordenação” com vários governos, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com os centros de detecção do vírus nos Estados Unidos “para investigar e seguir as pessoas que possam ter estado em contato” com a norte-americana.
*Com ANSA