Domingo, 18 de maio de 2025
APOIE
Menu

No programa 20 MINUTOS desta terça-feira (01/08), o apresentador Breno Altman entrevistou Moisés Selerges, reeleito recentemente para a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e considerado uma das principais lideranças atuais do movimento sindical brasileiro.

O tema do programa foi, justamente, a atualidade e o futuro do movimento sindical no Brasil, além dos desafios que o governo Lula enfrenta na questão do trabalho, depois das reformas trabalhista e previdenciária, promovidas pelos seus antecessores, Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Ao ser perguntado sobre a reforma trabalhista e se era favorável à sua revogação, Selerges disse que não é favorável a “mudar tudo”.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

“Algumas coisas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) precisam ser mantidas. Algumas coisas da reforma trabalhista nós somos contra, como essa ideia de ‘trabalho intermitente’, isso está errado. A ideia de que o patrão negocia diretamente com o trabalhador, isso está errado. Mas não sei se o melhor seria revogar. Eu acho que é preciso fazer uma nova reforma a partir da ótica dos trabalhadores”, comentou o líder sindical.

Presidente reeleito do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC falou sobre os desafios do movimento sindical no Brasil; veja o vídeo na íntegra

Rede Brasil Atual

O entrevistado também se mostrou favorável à ideia de uma reforma da estrutura sindical no Brasil, como forma de resolver problemas relacionados à organização e ao financiamento dessas entidades.

“Eu sou do Sindicato dos Metalúrgicos, que é um sindicato do setor da indústria. O nosso sonho é que um dia nós possamos constituir um sindicato nacional dos trabalhadores da indústria, que inclua metalúrgicos, químicos, têxteis, indústria de alimentação e outros. Aí sim nós teremos um sindicato mais representativo e mais forte”, enfatizou Moisés.

O líder dos Metalúrgicos do ABC considera que, para enfrentar a necessidade de uma reforma da estrutura sindical, “primeiros nós temos que nos acertar entre nós, do movimento sindical, construir uma proposta que, de fato, beneficie o conjunto dos trabalhadores do nosso país. A partir daí, precisamos tirar a vaidade da frente e ter um compromisso para construir um movimento mais forte e deixar isso para as próximas gerações”.