O ministro da Educação da Itália, Lorenzo Fioramonti, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (26/12), alegando que falta “coragem” no governo para destinar mais recursos financeiros para o ensino e para a pesquisa.
Ao explicar sua decisão, Fioramonti disse que tinha aceitado o encargo com a missão de “colocar o ensino ao centro do debate político”, mas que não tem conseguido superar o desafio.
“A verdade é que seria necessário mais coragem da parte do governo para garantir aquela linha financeira da qual sempre falei, sobretudo em um âmbito assim crucial como o universitário e o de pesquisa. Parece que nunca há recursos quando se trata de escola e de pesquisa, mas se encontram milhões de euros em poucas horas para destinar para outras finalidades quando há vontade política”, escreveu o ministro em sua página no Facebook.
“Aos jovens que dão vida às escolas e à universidades italianas, peço para nunca se esquecerem da importância desses locais para a formação, sem se renderem à política do ‘não se pode fazer isso'”, ressaltou.
Fioramonti entregou sua carta de demissão ao primeiro-ministro Giuseppe Conte e, de acordo com fontes locais, estaria pensando em uma desfiliação do Movimento 5 Estrelas (M5S) para fundar um grupo parlamentar autônomo, como embrião de uma nova legenda política.
Ministero Istruzione/Flickr
Fioramonti pediu demissão do Ministério da Educação da Itália por falta de dinheiro para a área