Atualizada às 23h50
A ex-presidente da Argentina Crisitna Kichner, candidata a vice na chapa encabeça pelo vencedor das eleições Alberto Fernández, pediu neste domingo (27/10) que a unidade em torno da candidatura do presidente eleito, formada para combater o neoliberalismo, nunca mais se rompa.
“Quero agradecer a todos os argentinos. Alberto é o presidente de todos. Peço que essa unidade formada para combater o neoliberalismo nunca mais se rompa”, afirmou Kichner.
A agora vice-presidente eleita ainda afirmou que Fernández tem uma responsabilidade grande diante de “uma tarefa difícil” e criticou a gestão econômica de Mauricio Macri. “Para os economistas, são cifras, mas para mim são números da dor da República da Argentina”, disse a peronista sobre a crise econômica.
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Kirchner ainda lembrou do período da ditadura militar na Argentina como “parte da história e da tragédia deste país” a falta da democracia e agradeceu o apoio do movimento Madres de la Plaza da Mayo, que buscam militantes desaparecidos durante o regime militar argentino.
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"Quero agradecer a todos os argentinos. Alberto é o presidente de todos", disse
Veja a apuração:
A peronista ainda mencionou a recente vitória do presidente boliviano Evo Morales nas eleições presidenciais e as manifestações no Equador e no Chile, afirmando que tais fatos, assim como a vitória da esquerda na Argentina, mostram a inviabilidade do sistema neoliberal.
“Quero dizer que o que aconteceu hoje na Argentina, o que vimos acontecer na República irmã do Chile, o que aconteceu no Equador, não tem que abrir a cabeça somente dos dirigentes políticos, mas de todos os dirigentes sociais e empresariais sobre a inviabilidade dos modelos políticos e econômicos vigentes”, disse.
Segundo Kichner, “os resultados de hoje na Argentina e o que acontece na região mostram a clara da necessidade de democratizar também a economia”.
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