Sábado, 17 de maio de 2025
APOIE
Menu

Por volta das 20h15 (hora local), o candidato peronista Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, realizou um discurso no comitê central de sua campanha, em Buenos Aires, no qual admitiu a vitória de Javier Milei no segundo turno das eleições presidenciais da Argentina, realizado neste domingo (19/11).

Com 89% das urnas apuradas, o representante do partido ultraliberal A Liberdade Avança tinha 55,9% dos votos válidos, superando em mais de 11 pontos percentuais o seu adversário, o peronista Sergio Massa, atual ministro da Economia e candidato pela coalizão governista União pela Pátria, que teria reunido 44,1%.

Em seu pronunciamento, Massa começou agradecendo todos os colaboradores que participaram de sua campanha. Em seguida, disse que já havia telefonado para Milei e que o felicitou como novo presidente eleito da Argentina.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

“A partir de amanhã, a responsabilidade, a tarefa de dar certezas, de transmitir garantias sobre o funcionamento político, social e econômico é do presidente eleito”, acrescentou o peronista.

Candidato peronista, que obteve 44,1% dos votos, disse que ligou para seu adversário e o felicitou como novo presidente eleito da Argentina

União pela Pátria

Sergio Massa reconheceu a derrota nas eleições presidenciais da Argentina antes mesmo de anunciarem os resultados oficiais

Sem citar o nome do candidato da extrema direita, ele assegurou que se colocou à disposição de Milei para “implementar todos os mecanismos de transição e de substituição democrática”. 

Atual ministro da Economia, Massa também já foi governador da Província de Buenos Aires e presidente da Câmara dos Deputados. Porém, admitiu durante o discurso que “está terminando uma etapa da minha vida dentro da política”, dando a entender que pretende se afastar dos cargos públicos nos próximos anos.

No entanto, o candidato derrotado também pediu à militância peronista que “nossa tarefa a partir de agora, como oposição, é “defender a educação e a saúde públicas, a indústria argentina, a nossa soberania e os direitos dos trabalhadores”.

“A Argentina tem um sistema democrático forte e sólido e sempre respeita os resultados”, concluiu Massa, em seu pronunciamento.