Morreu nesta terça-feira (13/09), aos 91 anos de idade, o cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, ícone e pioneiro Nouvelle Vague, movimento de filmes franceses dos anos 1960.
Autor de dezenas de filmes ao longo de quase sete décadas de carreira, Godard se tornou um dos nomes mais influentes do cinema francês e mundial, com obras como “Acossado”, “O desprezo”, “O demônio das onze horas” e “Salve-se quem puder (A vida)”.
O presidente da França, Emmanuel Macron, no Twitter, celebrou o legado do diretor. “Jean-Luc Godard, o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague, inventou uma arte decididamente moderna, intensamente livre. Nós perdemos um tesouro nacional, um olhar de gênio”, disse.
Père Ubu/Flickr
Desde seus primeiros trabalhos, Godard se afirmou como um diretor inovador e experimental e foi um dos fundadores da corrente conhecida como Nouvelle Vague (Nova Onda, em tradução literal), uma das mais importantes da história do cinema.
Esse movimento era caracterizado pela oposição às superproduções de Hollywood, com filmes mais autorais, mais baratos e com mais liberdade estética.
Além disso, as produções dessa corrente eram marcadas pela preferência por filmagens nas ruas ao invés de estúdios e por abordar temas até então considerados como tabus no cinema.
(*) Com Ansa.